Journal De Bruxelles - Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixam mais de 58 mortos

Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixam mais de 58 mortos
Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixam mais de 58 mortos / foto: Bashar Taleb - AFP

Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixam mais de 58 mortos

A Defesa Civil de Gaza informou que pelo menos 25 pessoas morreram na noite desta quinta-feira (12) em um bombardeio israelense contra uma casa cheia de deslocados no centro da Faixa de Gaza, elevando o balanço total de mortos no dia para pelo menos 58.

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O porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Bassal, declarou à AFP que o bombardeio atingiu uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

"Há pelo menos 25 mártires e 50 feridos", acrescentou.

O balanço total de mortos em Gaza nesta quinta-feira devido a diversos bombardeios israelenses subiu, assim, para pelo menos 58.

Anteriormente, havia sido reportada a morte de 33 pessoas, incluindo 12 guardas que protegiam caminhões de ajuda humanitária.

Sete guardas de segurança morreram em um ataque em Rafah, e outros cinco em outro ataque em Khan Younis, duas cidades no sul do território, informou Bassal.

"Os caminhões que transportavam farinha estavam indo para os armazéns da UNRWA", a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos.

Várias testemunhas disseram que alguns moradores saquearam a farinha do comboio após os bombardeios.

O Exército israelense afirmou em um comunicado que realizou "ataques precisos contra terroristas armados do Hamas" no sul de Gaza para "garantir a entrega segura de ajuda humanitária aos civis".

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a aviação israelense bombardeou duas casas perto do campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, e na Cidade de Gaza, disse Basal.

"Quinze mortos, incluindo pelo menos seis crianças e mais de 17 feridos, foram encontrados como resultado do bombardeio israelense" de um edifício que abrigava pessoas deslocadas perto de Nuseirat, afirmou.

Os bombardeios ocorreram poucas horas depois de a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, ter pedido um cessar-fogo imediato e incondicional na Faixa de Gaza, um apelo simbólico rejeitado por Israel e Estados Unidos, mas considerado "crucial" pela UNRWA.

Y.Simon--JdB