Journal De Bruxelles - Moscou foi alvo de vários atentados nos últimos 25 anos

Moscou foi alvo de vários atentados nos últimos 25 anos
Moscou foi alvo de vários atentados nos últimos 25 anos / foto: Sergei VEDYASHKIN - Moskva News Agency/AFP

Moscou foi alvo de vários atentados nos últimos 25 anos

O ataque ocorrido nesta sexta-feira (22) em uma casa de espetáculos nos subúrbios de Moscou, classificado pelas autoridades como um "atentado terrorista sangrento", se soma a uma lista de vários atentados que atingiram a capital russa nos últimos 25 anos.

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- Mais de 200 mortos em 1999 -

13 de setembro: 120 mortos em um atentado com bomba em um prédio no sudeste de Moscou.

Poucos dias antes, 90 pessoas morreram na explosão de outro prédio.

As autoridades atribuíram ambos os ataques a "terroristas chechenos", que antecederam o início, em outubro, do segundo conflito russo-checheno. Outras teorias afirmam que foram orquestrados pelos serviços de segurança russos (FSB).

- 130 mortos em 2002 -

23 a 26 de outubro: um comando checheno de 21 homens e 19 mulheres com armas e explosivos toma mais de 900 reféns no teatro Dubrovka, em Moscou. A operação de resgate lançada pelas forças russas resulta em 130 mortes, a maioria asfixiada pelos gases usados na ação.

- 15 mortos em 2003 -

5 de julho: um duplo atentado suicida cometido por duas mulheres mata 15 pessoas e deixa mais de 50 feridos na entrada de um show de rock no aeródromo Tushino, em Moscou.

O ataque nunca foi reivindicado, mas as autoridades russas o atribuíram a comandos independentistas chechenos.

- 41 mortos em 2004 -

- 40 mortos em 2010 -

19 de março: pelo menos 40 pessoas morrem em um duplo atentado suicida com explosivos no metrô de Moscou, atribuído pelas autoridades a duas mulheres. Uma das explosões ocorre na estação Lubianka, em frente à sede dos serviços de segurança russos (FSB).

- 37 mortos em 2011 -

24 de janeiro: um atentado suicida mata 37 pessoas e deixa 130 feridos no aeroporto de Moscou-Domodedovo, na área de chegadas de voos internacionais. A ação foi reivindicada pelo líder da rebelião islamista da época, o checheno Doku Umarov.

Y.Callens--JdB