Journal De Bruxelles - Chefes da Otan e do Pentágono se reúnem nos EUA por ajuda à Ucrânia

Chefes da Otan e do Pentágono se reúnem nos EUA por ajuda à Ucrânia
Chefes da Otan e do Pentágono se reúnem nos EUA por ajuda à Ucrânia / foto: Julia Nikhinson - AFP

Chefes da Otan e do Pentágono se reúnem nos EUA por ajuda à Ucrânia

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, se reuniu nesta segunda-feira (29) com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que está em Washington para pressionar em favor da continuidade do financiamento da luta da Ucrânia contra as tropas russas.

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Dezenas de bilhões de dólares em ajuda americana foram enviados à Ucrânia desde a invasão russa há quase dois anos. Não obstante, muitos legisladores republicanos estão reticentes a manter o apoio a Kiev, dizendo que carece de um final claro enquanto a luta contra as forças do presidente Vladimir Putin continua.

Stoltenberg e Austin, que liderou a campanha de apoio militar internacional a Kiev, se reuniram no Pentágono, na presença do general Charles "CQ" Brown, o mais alto comandante militar americano, e outros oficiais.

O presidente Joe Biden pediu ao Congresso que aprove uma nova ajuda de 61 bilhões de dólares (R$ 300 bilhões, na cotação atual) para a Ucrânia.

Mas as conversas estagnaram porque os legisladores republicanos, furiosos com o fluxo recorde de imigrantes através da fronteira com o México, exigem mudanças importantes na política de imigração e controle de fronteiras em troca da aprovação de mais dinheiro para a Ucrânia.

Nesta segunda, também estão previstas reuniões de Stoltenberg com o secretário de Estado, Antony Blinken, e com o assessor de Segurança Nacional, Jake Sullivan.

Amanhã, a agenda inclui conversas com legisladores republicanos e democratas envolvidos no debate sobre a ajuda à Ucrânia.

Donald Trump, o provável candidato republicano nas eleições presidenciais de novembro, e que já teceu elogios a Putin, pede aos legisladores republicanos que rejeitem o acordo sobre imigração que está sendo negociado no Congresso, o que também torpedearia a ajuda à Ucrânia.

R.Michel--JdB