Journal De Bruxelles - Exército russo nega avanço sobre suas defesas na Ucrânia

Exército russo nega avanço sobre suas defesas na Ucrânia
Exército russo nega avanço sobre suas defesas na Ucrânia / foto: Dimitar DILKOFF - AFP

Exército russo nega avanço sobre suas defesas na Ucrânia

O Exército da Rússia negou, nesta quinta-feira (11), em um comunicado, que as forças ucranianas tenham conseguido "romper" suas defesas, apesar dos relatos de blogueiros pró-Rússia e do grupo paramilitar Wagner.

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Diversos blogueiros favoráveis à Rússia que acompanham a situação no terreno mostraram-se alarmados nesta quinta pelos movimentos de tropas ucranianas e o abandono de posições por parte dos soldados russos, em particular nos arredores de Bakhmut, onde se concentram os combates no leste da Ucrânia.

"As declarações difundidas por canais individuais no Telegram sobre o 'rompimento das defesas', supostamente em diversas partes da linha de contato, não correspondem à realidade", disse o Ministério da Defesa russo na nota.

Em seu balanço do dia, a pasta assinalou que alguns ataques ucranianos e operações de reconhecimento na linha de frente foram repelidos.

"A situação geral na área da operação militar especial está sob controle", afirmou o ministério.

O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, cujos homens estão na linha de frente da batalha por Bakhmut, passou os últimos três dias informando que os soldados russos estão se retirando pelos flancos da cidade devido às ações contraofensivas do Exército ucraniano, que foram confirmadas por um alto dirigente em Kiev.

Nesta quinta-feira, Prigozhin disse que o Exército ucraniano havia enviado unidades treinadas e equipadas com armas ocidentais, que Kiev mantém na reserva para um grande contra-ataque.

"Os territórios que foram tomados com o sangue e as vidas de nossos companheiros de armas durante muitos meses [...] são hoje, praticamente sem resistência, abandonados por aqueles que deveriam estar sustentando nossas posições", declarou Prigozhin em uma mensagem áudio, em uma indireta às forças militares regulares da Rússia.

A.Parmentier--JdB