Journal De Bruxelles - Presidente da Federação Colombiana de Futebol liberado após detenção na final da Copa América

Presidente da Federação Colombiana de Futebol liberado após detenção na final da Copa América
Presidente da Federação Colombiana de Futebol liberado após detenção na final da Copa América / foto: Raul ARBOLEDA - AFP

Presidente da Federação Colombiana de Futebol liberado após detenção na final da Copa América

O presidente da Federação Colombiana de Futebol (FCF), Ramón Jesurún, foi liberado na segunda-feira (15) depois de passar várias horas detido em Miami por um incidente ocorrido durante a final da Copa América.

Tamanho do texto:

Após a partida de domingo, em que a Argentina derrotou a seleção da Colômbia por 1 a 0, Jesurún se dirigia ao gramado com um filho e outros parentes para a cerimônia de premiação, mas seguranças impediram o acesso e uma briga teve início.

"Esta credencial diz 'acesso total' e um segurança (...) a ignorou", disse Jesurún, 71 anos, apontando para a credencial, depois de recuperar a liberdade.

"Insisti (ao guarda) que eu poderia entrar e ele me empurrou, aí começou um tumulto ridículo e injusto", acrescentou ao jornal El Heraldo.

De acordo com a imprensa, o dirigente e seu filho, Ramón Jamil, também detido no incidente, pagaram 2.000 e 1.000 dólares respectivamente de fiança.

Segundo a polícia do condado de Miami-Dade (Flórida), Jerusún foi detido sob a acusação de "agressão a policial/funcionário".

Na noite de domingo, houve caos nos acessos ao Hard Rock Stadium, palco da final do torneio continental.

Correria, empurra-empurra e inclusive a tentativa de invasão de alguns torcedores pelos dutos de ventilação do estádio, segundo vídeos que circulam nas redes sociais, atrasaram o início da partida em uma hora e 20 minutos.

O dirigente enfrenta um processo na Colômbia, onde um tribunal impôs a ele uma multa de US$ 80 mil (R$ 436 mil na cotação atual) por participar de um esquema para desviar e revender ingressos para os jogos da seleção colombiana nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Um tribunal está examinando recurso de Jesurún contra essa punição.

X.Maes--JdB