Journal De Bruxelles - 'Se ela me odeia, não posso fazer nada', diz bielorrussa Sabalenka sobre ucraniana Kostyuk

'Se ela me odeia, não posso fazer nada', diz bielorrussa Sabalenka sobre ucraniana Kostyuk
'Se ela me odeia, não posso fazer nada', diz bielorrussa Sabalenka sobre ucraniana Kostyuk / foto: Pierre-Philippe Marcou - AFP/Arquivos

'Se ela me odeia, não posso fazer nada', diz bielorrussa Sabalenka sobre ucraniana Kostyuk

A bielorrussa Aryna Sabalenka falou nesta sexta-feira em coletiva de imprensa sobre o clima de animosidade que ronda o duelo do próximo domingo, pela primeira rodada de Roland Garros, contra a ucraniana Marta Kostyuk.

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"Eu tento não pensar nestas coisas negativas, no fim das contas não é da minha conta. Se ela me odeia, que seja, não posso fazer nada. Sempre haverá pessoas que me apreciam e outras que me odeiam. Se ela me odeia, não é recíproco", disse Sabalenka, número 2 do mundo.

Kostyuk, 28ª do ranking da WTA, é muito crítica em relação à resposta à guerra na Ucrânia fornecida pelos órgãos mundiais de tênis.

No último US Open, a ucraniana se recusou a cumprimentar a ex-número 1 do mundo, a bielorrussa Victoria Azarenka, após o embate entre as duas, colocando a raquete quando a adversária lhe estendeu a mão. Ela poderá repetir o gesto contra Sabalenka, vencedora do Aberto da Austrália.

"Sobre a ausência de um aperto de mão, eu entendo. É difícil apertar a mão de um bielorrusso ou russo. Que mensagem você enviaria ao seu país?", disse Sabalenka.

A número 2 do mundo reafirmou uma mensagem de paz. "Isso poria fim à guerra", afirmou a tenista, acrescentando que, para ela, "o esporte não deveria ser politizado". "Somos atletas, se não for conveniente para ela apertar minha mão, não me importa", afirmou.

M.F.Schmitz--JdB